Diversidade cognitiva: O que é e qual a importância para as empresas

Diversidade cognitiva: O que é e qual a importância para as empresas

Já pensou em um ambiente onde há pessoas com perfis e ideias diferentes, debatendo e solucionando questões de múltiplos modos?

Pode até parecer estranho, mas esse pode ser o ideal para um setor. No lugar de todos estarem pensando do mesmo jeito, é interessante olharmos para a possibilidade de várias ideias.

Ficou interessando? Então acompanhe este artigo e saiba mais sobre a diversidade cognitiva. O que é de fato, os seus benefícios, como aplicar na empresa e envolver os principais líderes neste método. Boa leitura!

O que é a diversidade cognitiva?

A diversidade cognitiva é um ambiente onde pessoas com estilos, origens e personalidades passam a conviver de certa forma. Nesse cenário, buscam a superação de obstáculos originados dessa multiplicidade e prol da resolução de problemas.

É importante entender que a palavra “diversidade” vai muito além de raça, idade, classe social ou região. Mas sim, da capacidade cognitiva de cada indivíduo em questões de análise, trazendo novas soluções e inovando debates e associações.

De início, pode parecer estranho a explicação, mas a diversidade cognitiva trará um ambiente mais dinâmico, inovador e cheio de ideias com muitas variações. Para a empresa, é fundamental uma equipe extremamente diversificada, que transitará em diversos caminhos.

O que é a diversidade?

Mas para facilitar melhor o entendimento, vamos explicar o que significa cada elemento do tema deste artigo. Começando pela diversidade.

Segundo o Significados.com, dicionário online de língua portuguesa, a diversidade: “Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade. Sendo uma reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa etc.”.

Com isso, entendemos como diversidade tudo aquilo que foge do padrão. No mundo empresarial, entendemos como questões relacionadas à diversidade foram tabus ao longo dos anos. Preconceitos eram mascarados na hora de seleções e candidatos perdiam vagas mais por aparência, do que capacidade.

O que é cognitiva?

Por fim, cognitiva, segundo o Dicio, outro dicionário online de língua portuguesa, significa: “à cognição, ao conhecimento: processos mentais e cognitivos. Relativo à capacidade de adquirir ou de absorver conhecimentos. Referência aos processos mentais e estruturais de tratamento da informação, especialmente no cérebro humano”.

Ou seja, a cognição está ligada ao conhecimento, raciocínio rápido, criatividade e organização, fundamentos ideias para colaboradores mais estratégicos, aptos a resolver problemas.

Qual a importância da diversidade cognitiva no ambiente de trabalho?

Por muito tempo, o ideal para as empresas, que visavam o ambiente harmonioso em suas equipes, era ter funcionários com os mesmos pensamentos e ideias, o que até certo ponto não era algo fora da realidade.

Mas os tempos mudaram, hoje, há uma nova percepção, a qual segue a diversidade cognitiva. Uma equipe com olhares analíticos diferentes, tende a solucionar questões de formas mais abrangentes e seguindo múltiplos caminhos, a fim do melhor resultado.

A diversidade cognitiva, aliada a uma equipe com diferentes capacidades e com o plus de uma boa gestão, pois aí entra um grande desafio, provavelmente trilhará o caminho do sucesso, ganhando destaque e a confiança da organização.

Como a diversidade cognitiva influência nas atividades corporativas?

A resposta é simples: evitar que a empresa se torne engessada, travada no tempo e sem a inovação, palavra de total ligação à diversidade cognitiva.

Vamos explicar. A sociedade atual tornou-se muito polarizada, ou seja, há muita divergência de opiniões, seja política, religiosa e até mesmo de certos costumes.

Esse tipo divergência não pode ocorrer dentro de uma empresa, pois, como forma de objetivo, todos devem estar alinhados às metas estabelecidas.

Mas como evitar isso em um ambiente tão diversificado? Aliado a uma boa gestão, indicando aos colaboradores seguir uma cultura organizacional forte e exemplar. Com o engessamento da empresa, não há debate, não há opção de questionamento, sem isso, não haverá evolução e mudanças.

Como promover a diversidade cognitiva nas empresas?

É até mais simples do que aparece. O primeiro passo, obviamente, é analisar os atuais quadros de colaboradores, analisando a capacidade cognitiva dentro da empresa. Verificando o quão diversificado é ou não.

Feito isso, hora de acionar o setor de recrutamento e seleção. Por aqui, haverá um foco nas contratações do que apresentar carência nas dependências da empresa. Será vital, nas descrições de vagas, passar a informar o que a empresa está buscando.

Quais os benefícios da diversidade cognitiva?

Entre as principais, podemos citar:

  • Perfil analítico: como explicado, a diversidade cognitiva busca uma variedade em questões de análise, que visa novas soluções e visões. Implementando essa ação, o quadro de funcionários terá um maior número de colaboradores estratégicos.
  • Diversas soluções: haverá diferentes perfis solucionando problemas, de formas e ideias distintas. Há diversas possibilidades de caminhos a escolher.
  • Maior engajamento: como o ideal é ter um ambiente onde todas as ideias são ouvidas, debatidas e consideradas, o colaborador passará a ter uma sensação de engajamento maior.
  • Solução de velhos e novos problemas: com novas ideias, há novos cenários e caminhos. Dessa forma, será possível resolver problemas, talvez, de forma mais simples ou objetiva. Além de um arsenal de múltiplas soluções para os novos problemas.
  • Soluções para o dia a dia: uma boa gestão, além de considerar todas as ideias, poderá montar um banco dessas possibilidades. Dessa forma, ideias que não forem aproveitadas agora, poderão ser amanhã, de acordo com cenários específicos.

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Quais os desafios da diversidade cognitiva?

Imaginemos um cenário. Há um setor, onde o time resolve as questões. Todos os membros pensam da mesma forma e seguem as mesmas filosofias.

De um dia para o outro, a empresa para a adotar a diversidade cognitiva. Dessa forma, as reestruturações ocorrerão. Haverá novos colaboradores, com perfil totalmente opostos e filosofias que seguem outra direção.

Não precisa ter experiência na área ou vivência. É óbvio que isso gerará atritos com os colaboradores mais antigos. O novo, o revolucionário, as novidades, sempre geram estranheza. E podemos estar aqui falando até mesmo possíveis ambientes conturbados, que sem a devida atenção podem até ficar tóxicos.

Então, como resolver? Já citamos em alguns tópicos que a gestão será uma grande aliada nesse método. Por aqui não será diferente. Os líderes precisam transmitir a ideia, o foco, a mudança e contextualizar toda essa novidade ao setor.

O entendimento, a partida comunicação, será o trunfo para o sucesso de qualquer tentativa de implementação da diversidade cognitiva.

Qual a relação entre a diversidade cognitiva com o mapeamento comportamental

Para quem não sabe, o mapeamento comportamental é o processo que permite os Recursos Humanos identificar padrões de comportamento, passando a conhecer o perfil de cada colaborador da empresa.

Entendo esse ponto, já fica um pouco claro onde encaixar o mapeamento comportamental na diversidade cognitiva.

É muito simples. Saber o perfil de cada colaborador, seus pontos fortes, fracos, qualidades, habilidades e conhecimentos, já proporcionará a informação vital relacionado a tema deste artigo: quem se destaca mais em questões mais analíticas?

E o melhor, ter essa informação, poderá evitar problemas relacionados à estranheza durante a implementação da diversidade cognitiva. Pois, saberemos os perfis e possíveis focos de falta de harmonia dentro da equipe.

Como envolver as lideranças neste processo?

Bom, nada melhor que encerrar o artigo falando sobre a ponta do processo, que terá um peso importante na estruturação de toda a diversidade cognitiva: os líderes. Como envolvê-los?

É entendido que para um líder, subordinados contrariando ideias e apresentando outras, pode ser levado e interpretado de forma negativa. Por isso, é fundamental a comunicação com os gestores, mostrando a eles objetivo e ideia desse processo, demonstrando os benefícios e as possibilidade vantajosas de um time com múltiplas ideias e caminhos.

Além disso, o perfil do líder deve ser um tema abordado e direcionado. Os que têm o estilo de agregadores, são os melhores para esse caso. Gestores que têm a visão à frente, de união, consolidação e preparo de ideias, darão os resultados necessários.

Isso também já será a orientação para futuros processos de seleção, que buscaram mais esse perfil para a empresa.

Continuando, a comunicação em reunião, principalmente as de pauta/ ideias, passarão a ser conduzidas de outra forma. Agora, haverá um estímulo para argumentos contrários, principalmente em casos em que opiniões prevaleçam na maioria. E em caso de unanimidade, a necessidade da indagação.

Por fim, trabalhe a confiança dos líderes, para que eles possam reproduzir os seus liderados. Estimular a confiança entre uns aos outros, fortalecerá a ideia e todo o conceito da diversidade cognitiva.