Como gerenciar melhor a cultura corporativa em tempos de transição

A cultura pode ser um fator diferenciador para impulsionar o sucesso dos negócios, atrair e reter os melhores talentos e oferecer estabilidade e incentivo aos funcionários

A mudança e a cultura corporativa são fatores que têm impactos significativos nos negócios em geral, especificamente nos funcionários. Após vivenciar um dos momentos mais tumultuados da história moderna, empreendedores e líderes empresariais rapidamente adquiriram conhecimento, em primeira mão, da correlação entre mudança e cultura da empresa. 

Para o bem ou para o mal, essas culturas ocuparam o centro do palco à medida que as empresas enfrentavam os desafios de um ambiente em evolução e logo reconheceram o papel fundamental que a cultura desempenhava na facilitação (ou impedimento) da mudança. 

Em tempos de transição, pode ser um fator diferenciador para impulsionar o sucesso do negócio e atrair/reter os melhores talentos, além de oferecer estabilidade e incentivo aos funcionários, e servir como um guia para orientar uma empresa na mudança.

No entanto, a cultura corporativa pode ser facilmente sacudida em tempos de transição e, no processo, ignorar as necessidades de seu pessoal, deixando de manter interações pessoais, lidando de forma ineficaz com as comunicações e desviando-se da missão e dos valores fundamentais da empresa. 

Mas com ênfase na atenção e gerenciamento adequados, ele não apenas apoiará as mudanças, mas será um fator importante para fazer uma empresa florescer.

Empreendedores experientes e líderes empresariais percebem isso (que a cultura corporativa pode se tornar frágil ou negligenciada em tempos de transição), por isso é crucial que eles identifiquem e implementem maneiras estratégicas de melhor gerenciá-la ao longo do processo. Algumas maneiras importantes incluem:

1. Colocar as pessoas em primeiro lugar

A prioridade número um para os empregadores deve ser cuidar dos funcionários e atender às suas necessidades e preocupações, ou seja, determinar como as mudanças afetarão seu pessoal e estar preparado para oferecer soluções e escolhas. 

Por exemplo, muitos funcionários ainda estão sem saber sobre o retorno ao escritório, e isso pode fazer com que fiquem distraídos no trabalho. Quando os funcionários se sentem inseguros sobre o futuro e ficam sem direção, eles podem ficar desengajados e desconectados da cultura, então os líderes devem oferecer uma solução e um cronograma imediato e concreto, para eles poderem se reconectar e ver um caminho claro a seguir.

Em todas as situações, os líderes devem ser proativos e transparentes, dedicando tempo para compartilhar quaisquer mudanças, explicando como os funcionários serão afetados, oferecendo opções e soluções e fornecendo as atualizações necessárias para ajudar a preparar o caminho para transições suaves. 

Esses esforços devem ter um impacto positivo no moral e no engajamento dos funcionários, levando à implementação efetiva da mudança, aumentando a produtividade e preservando a cultura.

2. Manter interações pessoais

As interações pessoais entre os funcionários são essenciais – não apenas em reuniões e atividades em grupo, mas também durante encontros casuais em elevadores, corredores e salas de descanso. 

Quando a mudança altera ou reduz esses canais, é fundamental que os líderes identifiquem formas de replicá-los. Por exemplo, embora as conversas casuais/casuais sejam raras ou inexistentes em um ambiente de trabalho remoto/híbrido, existem formas criativas de fomentá-las que incluem: 

  • reservar tempo durante a videoconferência para os funcionários conversarem;
  • configurar um coffee break virtual com “tópicos do dia” pré-definidos; 
  • organizar semanalmente um “conhecer a família, animais de estimação, hobbies, etc.” 
  • eventos virtuais; 
  • agendar mais tempo individual por videoconferência para interação face a face.

3. Reforçando um propósito comum

Em tempos de mudança, pode ser fácil ignorar as razões pelas quais uma empresa existe. Gerenciar sua cultura exige o reforço contínuo desse propósito comum, para que todos estejam na mesma página e caminhando na direção certa. 

Por exemplo, embora os funcionários possam estar dispersos e utilizando novas tecnologias, o objetivo da empresa provavelmente permanece o mesmo, portanto, os gerentes devem incentivar os funcionários a se unirem a ele. 

A comunicação clara e consistente apoia as razões pelas quais as decisões são tomadas e ajuda os departamentos e equipes a entender o valor que seus esforços trazem. Quando os funcionários se esforçam em direção a objetivos comuns, isso ajuda a construir relacionamentos e fortalecer a cultura.

4. Liderar pelo exemplo

Indiscutivelmente, um dos maiores impactos que a gestão pode ter na cultura corporativa é liderar pelo exemplo: inspirar outras pessoas a seguir comportamentos semelhantes em todos os momentos. 

A cultura é muitas vezes um reflexo das práticas, atitudes e ações de liderança, que são particularmente críticas durante os períodos de transição. Por exemplo, os gerentes definem o tom adotando as iniciativas de mudança da empresa e orientando os funcionários em uma direção positiva com base em seus valores fundamentais. 

É essencial que os líderes incorporem a missão e os valores da empresa em todas as reuniões e em todas as outras formas de comunicação, na expectativa de que sejam imitados ainda mais na força de trabalho.

Empreendedores experientes e líderes de negócios que implementam formas estratégicas de gerenciar a cultura durante períodos de transição estão posicionando suas empresas para enfrentar com sucesso qualquer tempestade. Ela não apenas se tornará mais forte como resultado, mas também solidificará sua cultura.

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