Avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais é essencial para ter uma equipe engajada, que sempre busca evoluir. O setor de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental nesse processo, auxiliando os gestores na observação de aspectos nos quais cada colaborador pode melhorar.

Essa análise é fundamental para as clínicas e hospitais que visam a satisfação dos pacientes. Assim, é possível avaliar a performance de todos os profissionais da equipe em relação às atividades realizadas, as metas estabelecidas e os resultados alcançados.

Devido à importância desse tema, criamos este artigo para que você possa saber tudo sobre como avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais por meio de métricas estratégicas de RH. Confira!

Por que medir o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais?

A avaliação de desempenho na área da saúde é fundamental para que os gestores possam compreender quais são as condições dos hospitais ou clínicas. A partir de um panorama completo do espaço clínico, é possível identificar todos os direcionamentos necessários para alcançar as metas da organização.

Esse tipo de análise gera dados fundamentais para tornar a gestão clínica mais eficiente. Além disso, avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais é importante para gestores, para os próprios profissionais e também para os pacientes.

Para o gestor, esse é uma forma de avaliar a qualidade do atendimento, a eficiência do profissional individualmente e o desempenho da equipe como um todo. Já os colaboradores conseguem entender o que podem melhorar. Essa também é uma forma de avaliar a qualidade do atendimento ao paciente.

A partir da avaliação de desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais, é possível gerar relatórios que ajudarão a gestão a realizar uma análise detalhada de sua realidade e planejar ações para alcançar seus objetivos futuros.

Principais métricas de RH para avaliar o desempenho

Taxa de rotatividade de colaboradores

A taxa de rotatividade dos funcionários está relacionada aos desligamentos e admissões que acontecem em um período. Cada vez mais negócios estão acompanhando esse índice de maneira bem próxima.

Isso porque a alta rotatividade traz prejuízos que ultrapassam o aspecto humano, impactando diretamente na reputação e nas finanças das empresas. A rotatividade está ligada ao nível de satisfação dos profissionais que atuam em clínicas e hospitais. 

Esse índice também pode trazer impactos negativos em aspectos como:

• Queda na qualidade dos serviços;
• Piora na saúde dos pacientes;
• Aumento no índice de erros cometidos ao longo do atendimento;
• Aumento nas taxas de infecção. 

Dessa forma, um alto índice de rotatividade pode comprometer a qualidade do atendimento prestado e o bem-estar dos pacientes. Diminuir essa taxa também é uma maneira de reduzir custos e otimizar a experiência do paciente.

Apesar de a redução da rotatividade na área da saúde ser um grande desafio, por meio de ações de valorização dos recursos humanos, é possível atingir esse objetivo. Para isso, clínicas e hospitais devem aprimorar o processo de contratação, repensar a estrutura de trabalho e carreiras, se atentar à gestão e valorizar o salário emocional.

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Índice de absenteísmo

O absenteísmo é a falta de assiduidade ou pontualidade, ou seja, as faltas e atrasos dos colaboradores. Até certo grau, o absenteísmo é comum e não prejudica a produtividade da clínica ou hospital.

Porém, se essa taxa for muito elevada, pode significar grandes prejuízos. Esse índice ajuda a sinalizar problemas no ambiente de trabalho, sejam eles estruturais ou relacionados à cultura organizacional.

De acordo com levantamento feito pela Levee, startup que usa inteligência artificial para aumentar produtividade nas empresas, os problemas de improdutividade são maiores em empresas do setor de serviços, o que inclui clínicas e hospitais. Os dados apontam que cerca de 5% dos funcionários faltam todos os dias em empresas do setor no Brasil. 

Para reduzir o absenteísmo no ambiente de trabalho, é preciso entender suas causas. Para isso, a empresa pode tomar ações como trabalhar a cultura organizacional, valorizar os funcionários, realizar treinamentos e capacitações, analisar a ergonomia e tomar ações que contribuam para melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

Tempo médio de atendimento

O tempo médio de atendimento possui relação direta com a satisfação do paciente. Gerenciar o fluxo de pacientes e prevenir a superlotação é um dos maiores desafios das gestões em saúde. 

Porém, os gestores conseguem otimizar o fluxo de pacientes dentro do hospital por meio de ações como a comunicação e integração entre equipes e setores, treinamentos de  gerenciamento de tempo, reforço de serviços não-clínicos, investimentos em análise de dados e adoção de tecnologias de rastreabilidade

O tempo é fundamental para o fluxo de pacientes. Assim, é muito importante promover treinamentos para que as equipes aprendam técnicas de gerenciamento de tempo. Com isso, é possível otimizar o planejamento das ações e ter mais produtividade e eficiência.

Aprimorar as habilidades de gerenciamento de tempo traz benefícios a todos os colaboradores, desde recepcionistas até os médicos. As lideranças do hospital ou clínica também devem compreender a importância da tecnologia e incentivar o uso de ferramentas de automação.

Índice de satisfação do paciente

Por meio desse indicador, é possível mapear a satisfação dos pacientes com o atendimento e os serviços prestados pelo hospital ou clínica. O desempenho dos colaboradores tem influência direta nesse indicador, que impacta na fidelização do cliente e na imagem do centro médico diante da comunidade.

Uma satisfação baixa é um indicador de que o hospital ou clínica precisa investir na qualidade do atendimento, infraestrutura e serviços oferecidos. Por outro lado, a satisfação alta pode indicar um bom atendimento aos pacientes e serviços valorizados pela comunidade.

Para medir esse índice, o hospital ou clínica pode realizar pesquisas de satisfação para coletar feedback dos pacientes. Por meio de um questionário, é possível atribuir indicadores básicos ao atendimento, compreender o nível de atendimento oferecido e possíveis dificuldades no serviço.

O hospital ou clínica pode tomar diversas ações para melhorar a satisfação do paciente, como ouvir o que eles têm a dizer, mapear todas as etapas da interação entre paciente e estabelecimento de saúde, investir na satisfação e no desenvolvimento dos profissionais, e inovar com ferramentas eficientes e amigáveis.

Implementando as métricas de RH

Avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais depende do cruzamento e análise de dados. Com isso, será possível elaborar análises claras a respeito do cotidiano do negócio. Além disso, permite que a gestão determine novas metas. Confira como implementar as métricas de RH para fazer essas avaliações:

Metas claras

A comunicação é fundamental para o bom funcionamento de clínicas médicas e hospitais. Todas as áreas devem conhecer as metas esperadas na avaliação de desempenho e o porquê de sua aplicação. O RH deve explicar todos os detalhes da análise da maneira mais clara possível.

Indicadores definidos

A avaliação de desempenho precisa possuir indicadores bem definidos, com base nas metas e objetivos do hospital ou clínica médica, para ser eficaz. 

Feedback constante

Oferecer retorno a todos os colaboradores a respeito de seu trabalho é fundamental para manter o engajamento e a produtividade. Após a análise dos dados, a gestão deve oferecer feedbacks para a equipe e apontar os caminhos a seguir.

Também é muito importante que o feedback seja contínuo para que os resultados sejam ainda melhores e a equipe fique melhor estruturada. Os profissionais também devem ser incentivados a dar retorno para que os gestores possam assimilar as dificuldades que a equipe encontra no dia a dia.

Recapitulação dos pontos principais para avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais

Avaliar o desempenho dos colaboradores em clínicas e hospitais é fundamental para manter a qualidade do atendimento e a satisfação dos pacientes. Uma equipe produtiva e motivada traz benefícios diretos para a saúde do paciente e a forma como ele enxerga a instituição.

Para ajudar a gestão a mapear a forma como a equipe está se portando, é muito importante utilizar métricas de RH. Medir a taxa de rotatividade, o absenteísmo e a satisfação dos pacientes ajudará a indicar áreas que precisam de mais treinamentos e investimentos, além de profissionais que estão se destacando.

Se você é analista de RH ou gerente de RH, que tal começar a utilizar essas métricas como ferramentas poderosas na gestão de pessoas?